Para sustentar a vida e o crescimento, o apetite é um estímulo fundamental, cuja função é disparar o início da ingestão de alimentos, quando houver necessidade calórica, queda nos estoques de energia e perda de peso corporal. Já o estímulo oposto é chamado de Saciedade, que limita a ingestão de alimentos e é no Hipotálamo que esses dois mecanismos biológicos são regulados.
Quando se tem uma alimentação saudável e a prática regular de atividade física, somos capazes de equilibrar de forma cuidadosa a ingestão e o gasto energético, existindo portanto, um sistema de controle eficaz nos estímulos da fome, apetite, satisfação e saciedade.
• Fome: expressa uma necessidade geral de calorias (energia).
• Apetite: sensação relacionada ao paladar, aroma, aspecto visual da alimentação, textura e nossas experiências anteriores com comidas específicas. Por exemplo: aquela macarronada que sua avó faz todos os domingos para reunir a família! 🙂
• Satisfação: expressa a sensação de fartura que encerra uma refeição
• Saciedade: sensação que expressa a ausência de qualquer desejo de iniciar uma nova refeição.
Existem hormônios endógenos (produzidos pelo nosso próprio organismo) ligados ao apetite e à saciedade, estabelecendo uma relação direta com o excesso de peso e obesidade.

A Leptina é um desses hormônios, cuja sua liberação ocorre durante o sono e atua predominantemente sobre o sistema nervoso central, suprimindo a sensação de fome. Influencia a reprodução, as funções endócrinas do pâncreas e regula o gasto energético.
Ela é produzida no tecido adiposo (tecido de gordura) e quanto maior a quantidade desse tecido, maior será a quantidade de Leptina produzida. Então por que em quadros de obesidade o apetite não diminui? Apesar de apresentarem altos níveis de Leptina, alguns defendem a ideia de que os obesos desenvolvem resistência a ela. Essa resistência impede que as células do hipotálamo, que controla o apetite, recebem o sinal da leptina de reduzir a alimentação. Assim o indivíduo obeso seria “resistente” à leptina, não controlando seu apetite.
E também não podemos deixar de destacar que, se esse hormônio é liberado durante o sono, dormir bem evita o ganho de peso pela falta de controle na ingesta de alimentos.
Outro hormônio também relacionado com o controle do apetite é a Grelina, que é produzido no estômago. Quando o estômago está vazio, esse hormônio age no cérebro e dispara para o corpo a sensação de fome. Normalmente os níveis desse hormônio disparam próximo da hora das refeições. Quando nos alimentamos, a Grelina vai diminuindo sua concentração no nosso corpo, nos proporcionando a saciedade.
Há estudos que demonstram que o estresse crônico aumenta os níveis de Grelina. Portanto, é esse hormônio o responsável por fazer você atacar a geladeira de forma “compulsiva” quando sua rotina é estressante. E outros estudos também descobriram que 1 hora de exercício aeróbico diminui significativamente os níveis de Grelina e, consequentemente, o apetite — tanto durante o treino como pelo menos uma hora depois.
Então para mantermos tudo em equilíbrio com relação ao nosso apetite, é muito importante fazer essas pequenas mudanças:
• Nos alimentarmos de comida de verdade! Frutas, hortaliças, a versão integral dos cereias (arroz, pão, macarrão…), gorduras boas precisam fazer parte de nossas refeições.
• Fracionamento das refeições. Comer a cada 3, no máximo 4 horas.
• Hidratação correta
• Prática de atividade física
• Emagrecer de forma gradativa
• Cuidar da qualidade do sono
Cuide-se!
Procure profissionais para lhe orientar da melhor forma! 😉
Saúde!
Polly Aoki
Mais um post maravilhoso! 👍😘
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Obrigada Najla! Ficamos felizes que gosta do conteúdo do Blog Myra Pilates 😉
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