Esse é um dos conselhos que mais utilizo no consultório. Com as doenças da vida moderna decorrentes dos maus hábitos desde a infância, chegar aos 40 anos com as medidas dentro das referências saudáveis é uma exceção! A soma de uma dieta rica em calorias “vazias” (fastfoods, refrigerantes, sorvetes, alimentos com altas concentrações de açúcar, sal e gordura), sedentarismo e a ansiedade decorrente do estresse, juntamente com redução da taxa metabólica faz com que perder peso e medidas fiquem cada vez mais difícil a partir dessa idade.
Então gostaria de falar hoje sobre a medida MAIS PERIGOSA: a gordura abdominal!! Associada à ela estão várias doenças como a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, colesterol e triglicerídeos elevados levando ao infarto, síndrome metabólica, AVC, gordura no fígado (esteatose hepática) entre outras….
A minha preocupação é muito maior com a fita métrica do que com a balança!!! As referências dessa medida para as mulheres é não ultrapassar os 80 cm e para os homens 94 cm, pois já há um risco moderado de desenvolver os males relacionados a esse tipo de gordura. Mas o sinal de alerta vem mesmo se a medida ultrapassar 102 centímetros para os homens e 88 para as mulheres. Essa gordura que faz a “cintura desaparecer” tem relação direta com doenças cardíacas. Estudos da Sociedade Americana do Coração demonstram que homens com a cintura aumentada tem 55% a mais de chance de desenvolver doenças coronarianas, e esse número sobe para 91% no caso das mulheres.


Há dois tipos de gordura abdominal: a subcutânea, que se deposita sob a pele e a visceral, que se acumula entre as vísceras, sendo essa a mais perigosa. É fácil identificar: ao deitar de barriga para cima e sua barriga “esparramar” para os lados, é a gordura subcutânea. Se ficar firme, em forma de bola, é a gordura abdominal. Atenção: tanto a subcutânea quanto a visceral precisam ser combatidas. As duas fazem muito mal à sua saúde!!!

O que mais faz acúmulo de gordura abdominal é a alimentação rica em açúcar, gorduras saturadas e trans e cereais refinados. Tudo isso, associado ao sedentarismo.

Tanto a gordura subcutânea quanto a gordura visceral exigem mudanças que façam com que elas desapareçam ou diminuam. Não existe fórmula mágica, o correto seria procurarmos uma alimentação balanceada e a prática regular de atividade física. Também é muito importante que essa mudança seja completa e incorporada à nossa rotina e não apenas por um determinado tempo! Mudanças permanentes são as que geram resultados permanentes.

Saúde para todos e até semana que vem!
Polly Aoki
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Meu Instagram: @nutri_pollyaoki
Adorei a matéria Polly, clara e objetiva! Parabéns!!!! Amando esse blog!!! 😉
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