
Acredito que muitas pessoas não tenham o intestino saudável! Isso ocorre em função do desequilíbrio das bactérias probióticas (bactérias do bem) e bactérias patogênicas (bactérias que causam doenças).
A disbiose intestinal é o transtorno no qual as “boas” bactérias ficam em minoria e o organismo torna-se debilitado já que a capacidade de defesa orgânica diminui. É sobre essa alteração que conversaremos hoje, pois ela está diretamente ligada ao excesso de gordura corporal, dificuldade de emagrecer, desconfortos gastrointestinais, afeta o sistema imunológico, trato genito urinário, promove quadros alérgicos, artrite reumatóide, acne, depressões, celulite , anemia, entre outros transtornos!
Infelizmente a “modernidade” levou à industrialização dos alimentos e a população reduziu o consumo de fibras, hortaliças e frutas. Com esses produtos industrializados a rotina alimentar “evoluiu” para a presença maciça de alimentos com alto índice glicêmico (açúcar, massas, pães, bolos e bolachas), refrigerantes, corantes, conservantes, adoçantes, glutamato monossódico (realçador de sabor), etc. Todos esses promovem o desequilíbrio da flora microbiana intestinal (microbiota intestinal). Associado a isso ainda temos carnes vermelhas, embutidos, alimentos gordurosos, e em alguns casos o leite, ovos , soja, frutos do mar e gluten. Essa alimentação desequilibrada aliada a diversos fatores ambientais, como a poluição das grandes cidades, o estresse do dia a dia e o uso de medicamentos tem influenciado no aumento dos casos de disbiose. Muitas vezes não damos a atenção necessária a esse órgão tão importante para o controle do nosso corpo!
O intestino é considerado o “segundo cérebro”, pois além de ser responsável pela reabsorção de água e nutrientes e pela eliminação de resíduos, também é responsável pela produção de 90% da serotonina (hormônio do prazer e bem-estar), síntese de algumas vitaminas e a defesa do nosso organismo.
O tratamento é feito através da REEDUCAÇÃO ALIMENTAR do paciente, com a introdução de fibras, grandes quantidade de vegetais, principalmente cenoura, couve-flor, repolho, escarola, cebola, alho e alho-poró, frutas, farinha de banana ou biomassa, arroz integral e leguminosas, juntamente com a redução daqueles alimentos ditos “agressores” (industrializados). Sob orientação de um Nutricionista, também devem ser prescritos probioticos (microorganismos vivos que melhoraram a microbiota intestinal) assim como outros suplementos que podem acelerar a recuperação do intestino.

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Até semana que vem!
Dra Polly Aoki
IG (@nutri_pollyaoki)
Excelente abordagem, não conhecia esse tipo de transtorno. Ótima dica para melhorarmos a qualidade dos alimentos que ingerimos. Parabéns Polly!!!
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